As corpas que ocupamos
28 de março de 2020
Entremeando enunciados de forças singulares ao significado do que é (r)existir, CORPAS nasceu da vontade da Fort de trazer um recorte de uma parcela da cultura jovem que habita as cidades hoje: as corpas trans e não-bináries.
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Texto Guilherme Teixeira
Fotografia Cassia Tabatini
Styling Dudu Bertholini
Beleza Lau Neves
Set design Ana Arietti
Vídeo Gustavo McNair e Kana Filmes
Trilha Felipe Parra e Pedro Vituri CAPITÃO FOCA
Convidado beauty artist Koishi Sonoda
Assistência de styling Isabela Jangoux
Produção executiva e styling Cinthia Kiste
Produção executiva Anne Porto
Art e digital content Kleber Matheus Studio
Dotadas de potências criativas multidisciplinares, as corpas presentes neste ensaio trazem em seus discursos uma expressão pessoal radical; seja por meio das artes visuais, da escrita, da beleza ou do próprio estar no mundo, traduzem a importância que a luta possui de não apenas ser diária e contínua, mas também demonstrativa da vitória que tais grupos galgam dia após dia, em um constante movimento de força não silenciável.
Entremeando enunciados de forças singulares ao significado do que é (r)existir, CORPAS nasceu da vontade da Fort de trazer um recorte de uma parcela da cultura jovem que habita as cidades hoje: as corpas trans e não-bináries, corpas construídas a partir do que as violências cotidianas aplicam sobre elas, e também dos modos como elas as repelem, cada uma ao seu modo, articulando lugares de raça, classe, política e, acima de tudo, arte.
Entremeando enunciados de forças singulares ao significado do que é (r)existir, CORPAS nasceu da vontade da Fort de trazer um recorte de uma parcela da cultura jovem que habita as cidades hoje: as corpas trans e não-bináries, corpas construídas a partir do que as violências cotidianas aplicam sobre elas, e também dos modos como elas as repelem, cada uma ao seu modo, articulando lugares de raça, classe, política e, acima de tudo, arte.


A partir daí Dudu Bertholini convidou semanalmente algumas das CORPAS que habitam esse espaço para um diálogo sobre seus modos de existir e resistir na nossa atual conjuntura de distanciamento social e cuidado.



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